quarta-feira, 29 de maio de 2013

Após duas semanas, blitze em Florianópolis pararam mil motoristas

Duas semanas após a Guarda Municipal começar as blitze da Lei Seca em Florianópolis, dois motoristas foram presos e dois autuados por beber e dirigir. Nas 10 operações realizadas, mais de mil pessoas foram abordadas. O diretor da Guarda, Jean Carlos Cardoso, percebe a mudança de atitude dos condutores.

— Tivemos um bom reflexo das blitze. E a nossa intensão não é só prender, mas conscientizar, mostrar que ao beber e dirigir o condutor põe em risco a vida dele e dos outros — observa.

Cardoso diz que são feitas três fiscalizações por semana, de forma itinerante, para evitar os avisos nas redes sociais sobre os pontos de parada da Lei Seca. A Polícia Militar e do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) acompanham as ações e, antes da fiscalização na madrugada, é realizada uma abordagem educativa, com entrega de panfletos e adesivos.

Para Caroline Maçaneiro, 28 anos, o público de casas noturnas aumentaria caso fossem oferecidas mais opções como estas aos clientes, além de mais ônibus e táxis nas ruas.

Por enquanto, ela e os amigos têm buscado os próprios meios de chegar em casa com segurança. Se a turma de festeiros é grande, eles contratam uma van, por exemplo.

O serviço já foi utilizado pelos amigos cerca de 10 vezes para ir a festas, principalmente em Florianópolis e em Balneário Camboriú. O transporte, combinado sempre com antecedência, tem a comodidade e o preço como grandes atrativos a quem busca uma solução.

— Fica até mais em conta do que ir de carro, dependendo do trajeto. E facilita para todo mundo, porque ninguém tem que ficar sem beber — justifica a jovem.

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